A história de um homem que descobre que seu pai, em um romance passageiro, havia tido um filho em outro país (a Alemanha do período entre guerras) e que então decidi descobrir mais sobre este tal irmão alemão.
Francisco de Hollander, ou carinhosamente chamado de Ciccio por sua mãe (de origem italiana), é no inicio da história um garoto malandro que com seu amigo Thelonious apronta pela cidade de São Paulo. Ciccio mora com seu pai, Sergio de Hollander, sua mãe Assunta e seu irmão mais velho, Domingos ou Mimmo em uma casa que é basicamente um gigantesco acervo de livros com mais de quarenta mil exemplares. Ciccio fora criado então diante dos livros e foi na ocasião de pegar um para ler que ele descobre uma carta em alemão de um antigo amor de seu pai e nela descobre que possuí um meio irmão.
Nasce em Ciccio um desejo de descobrir o paradeiro desse irmão e a partir dai ele começa a refletir, investigar, criar suposições sobre onde e como seu irmão estaria.
É fácil perceber como esta história tem de igual à própria história do irmão desconhecido do Chico Buarque. O enredo é em muitas partes baseado na história da procura por parte do Chico do filho alemão do seu pai, o importante historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda (1902 - 1982); o livro, na verdade, é uma junção do real e do fictício, do suposto e do verídico, de como foi e de como o autor romanceou, enfim, o livro tem de tudo um pouco.
Nasce em Ciccio um desejo de descobrir o paradeiro desse irmão e a partir dai ele começa a refletir, investigar, criar suposições sobre onde e como seu irmão estaria.
É fácil perceber como esta história tem de igual à própria história do irmão desconhecido do Chico Buarque. O enredo é em muitas partes baseado na história da procura por parte do Chico do filho alemão do seu pai, o importante historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda (1902 - 1982); o livro, na verdade, é uma junção do real e do fictício, do suposto e do verídico, de como foi e de como o autor romanceou, enfim, o livro tem de tudo um pouco.
Estrutura do Texto
Chico não faz muito o uso de parágrafos durante o decorrer do livro e também não faz uso nenhum de travessões, as falas estão no meio dos parágrafos, descritas pelo narrador, o próprio Ciccio, em primeira pessoa. O texto chega a ser truncado em partes por ter certas referências e palavras em outra língua (como o alemão) no meio do texto, mas a leitura não chega a ser complicada.
O fato de o personagem principal viver cercado por vários e vários livros é espetacular, lindo e invejável (rs), principalmente para aqueles que amam livros (eu super não reclamaria se estivesse cercado de livros, seria o mesmo do que estar cercado por possibilidades e destinos para uma viagem).
Chico não faz muito o uso de parágrafos durante o decorrer do livro e também não faz uso nenhum de travessões, as falas estão no meio dos parágrafos, descritas pelo narrador, o próprio Ciccio, em primeira pessoa. O texto chega a ser truncado em partes por ter certas referências e palavras em outra língua (como o alemão) no meio do texto, mas a leitura não chega a ser complicada.
O fato de o personagem principal viver cercado por vários e vários livros é espetacular, lindo e invejável (rs), principalmente para aqueles que amam livros (eu super não reclamaria se estivesse cercado de livros, seria o mesmo do que estar cercado por possibilidades e destinos para uma viagem).
"Num reduto de literatura tão sortida, como bem sabem os habitués de sebos, fascina a perspectiva de por puro acaso dar com um livro bom."
O tempo dentro da história não é bem marcado mas é perceptível o fato de que o personagem principal envelhece durante o decorrer do livro. Essa marcação implícita no texto é discernível pelos fatos históricos que aparecem no livro, parte da história se passa sob o período da ditadura militar brasileira, e esse fato histórico interfere no livro, afeta personagens diretamente ligados ao personagem principal. A Segunda Guerra Mundial também tem sua interferência na história do tal irmão alemão do narrador.
Imagens de documentos verdadeiros (muitos em alemão) foram inseridos no livro, imagens estas fornecidas pelo arquivo da família Buarque de Holanda
Imagens de documentos verdadeiros (muitos em alemão) foram inseridos no livro, imagens estas fornecidas pelo arquivo da família Buarque de Holanda
O livro é bom. Os fatos históricos reais e os fatos pessoais do próprio autor dentro do livro e a influência desses fatos no enredo é bem interessante, o problema é que o livro não tem nenhuma reviravolta ou uma descoberta que vai abalar as estruturas do enredo, o livro parece mais um relato de uma vida do que uma trama com reviravoltas, mortes inesperadas, traições, enfim, na minha opinião a historia poderia ser mais dramatizada.
Outro ponto que ira conta na minha nota é a questão do texto ser (na minha opinião, é bom deixar claro) um pouco truncado.
É isso, O Irmão Alemão é um livro com cara de biografia só que na verdade é ficção, fatos reais misturados com criações da mente do próprio autor, Chico Buarque.
Livro: O Irmão Alemão Avaliação:
Autor(a): Chico Buarque Minha Nota: 4,0
Páginas: 237 Skoob: 3,8
Editora: Companhia das Letras Goodreads: 3,79
Tradutor(a): Livro Nacional
Título Original: Livro Nacional
- Henrique
Outro ponto que ira conta na minha nota é a questão do texto ser (na minha opinião, é bom deixar claro) um pouco truncado.
É isso, O Irmão Alemão é um livro com cara de biografia só que na verdade é ficção, fatos reais misturados com criações da mente do próprio autor, Chico Buarque.
Livro: O Irmão Alemão Avaliação:
Autor(a): Chico Buarque Minha Nota: 4,0
Páginas: 237 Skoob: 3,8
Editora: Companhia das Letras Goodreads: 3,79
Tradutor(a): Livro Nacional
Título Original: Livro Nacional
- Henrique