Uma quente história de terror envolvendo uma estrela do rock, sua namorada gótica e um morto. Essa é a premissa de A Estrada da Noite.
Judas Coyne, ou Jude, como ele é chamado durante a maior parte da história, é uma lenda do rock que a um bom tempo fizera parte de uma banda que havia feito muito sucesso no passado. Hoje morando numa fazenda com uma jovem moça chamada Marybeth Stancy Kimball, ou Geórgia (como é apelidada) Jude não canta mais em shows, mas continua no ramo da música, tendo contatos com outros grandes nomes do ramo e fazendo algumas participações em programas de TV.
Jude tem o estranho hobby de colecionar objetos estranhos, podemos dizer que até um pouco macabros como um laço de uma corda usada num enforcamento, um crânio de um camponês do século XVI, um livro de receitas canibais e até uma fita com cenas reais de um brutal assassinato. Jude recebia a maioria desses objetos bizarros de fãs, mas uma parte dessas coisas eram encontradas em sites de vendas na internet, e foi num desses sites que em um certo dia o secretário dele, Danny Wooten acaba encontrando um anúncio de venda de um paletó supostamente assombrado pelo espírito do dono morto.
É a partir da compra de mais esse objeto assombrado que Jude acaba passando pelas piores situações da sua vida, sempre tentando fugir das ameaças do espírito do dono do paletó, que coincidentemente (ou não), era o padrasto de uma fã que cometera suicídio.
Jude tem o estranho hobby de colecionar objetos estranhos, podemos dizer que até um pouco macabros como um laço de uma corda usada num enforcamento, um crânio de um camponês do século XVI, um livro de receitas canibais e até uma fita com cenas reais de um brutal assassinato. Jude recebia a maioria desses objetos bizarros de fãs, mas uma parte dessas coisas eram encontradas em sites de vendas na internet, e foi num desses sites que em um certo dia o secretário dele, Danny Wooten acaba encontrando um anúncio de venda de um paletó supostamente assombrado pelo espírito do dono morto.
É a partir da compra de mais esse objeto assombrado que Jude acaba passando pelas piores situações da sua vida, sempre tentando fugir das ameaças do espírito do dono do paletó, que coincidentemente (ou não), era o padrasto de uma fã que cometera suicídio.
Narrativa
A história de Judas Coyne e suas relações com o morto do paletó, as suas namoradas góticas e com os pais é bem construída e exposta durante todo o decorrer do livro. Joe Hill (o autor) mostra para o leitor um personagem diferente que apesar de ter tido um passado conturbado como uma boa parte dos personagens escritos hoje, vive as suas tragédias de um jeito particular e que durante o livro os seus envolvimentos no passado vão reaparecendo de alguma forma nas situações em que o personagem é exposto no presente.
Joe Hill cria um enredo interessante, faz com que a história ande e que os personagens passem por poucas (talvez muitas) e boas. Joe não é o tipo de autor que usa muito da questão dos suspenses nas páginas em que escreve, ele fala que tal coisa está lá e a partir dai cria o decorrer da cena, ele não fica de mimimi mas talvez ele poderia ter criando um clima com mais momentos de suor na testa e olhos arregalados mas a história não perde quase nada em relação ao clima de terror.
A história de Judas Coyne e suas relações com o morto do paletó, as suas namoradas góticas e com os pais é bem construída e exposta durante todo o decorrer do livro. Joe Hill (o autor) mostra para o leitor um personagem diferente que apesar de ter tido um passado conturbado como uma boa parte dos personagens escritos hoje, vive as suas tragédias de um jeito particular e que durante o livro os seus envolvimentos no passado vão reaparecendo de alguma forma nas situações em que o personagem é exposto no presente.
Joe Hill cria um enredo interessante, faz com que a história ande e que os personagens passem por poucas (talvez muitas) e boas. Joe não é o tipo de autor que usa muito da questão dos suspenses nas páginas em que escreve, ele fala que tal coisa está lá e a partir dai cria o decorrer da cena, ele não fica de mimimi mas talvez ele poderia ter criando um clima com mais momentos de suor na testa e olhos arregalados mas a história não perde quase nada em relação ao clima de terror.
Eu já havia lido um livro do Joe Hill antes chamado O Pacto - que acabou de virar filme onde o personagem principal é interpretado pelo ator Daniel Radcliffe (que alias ficou muito bem de chifres) - e, particularmente, eu gostei mais de A Estrada da Noite. Para mim os personagens de O Pacto não foram assim bem feitos como no caso deste livro que resenho hoje; e também a questão de que apesar da premissa interessante, a história não se desenrola muito bem durante as páginas. Então se você que ler um livro do Joe Hill e não sabe bem qual escolher, eu recomendo A Estrada da Noite e depois, se você gostar do livro e do autor você poderia seguir para O Pacto que não é ruim mas não é tão bom como o livro de Judas Coyne.
Lendo esse livro pude entender e acompanhar as relações conturbadas de Judas Coyne, sentir a tensão dos personagens durante a trama e me envolver durante cenas com tons de terror e ação. Minha nota hoje para A Estrada da Noite é 4,5 :)
A Estrada da Noite foi escrito pelo americano (e filho do mestre do terror, Stephen King) Joe Hill (1972 - ) e publicado originalmente com o título Heart-Shaped Box em 2007. A edição brasileira saiu pela editora Arqueiro.
- Henrique
Lendo esse livro pude entender e acompanhar as relações conturbadas de Judas Coyne, sentir a tensão dos personagens durante a trama e me envolver durante cenas com tons de terror e ação. Minha nota hoje para A Estrada da Noite é 4,5 :)
A Estrada da Noite foi escrito pelo americano (e filho do mestre do terror, Stephen King) Joe Hill (1972 - ) e publicado originalmente com o título Heart-Shaped Box em 2007. A edição brasileira saiu pela editora Arqueiro.
- Henrique