Livro simbolo do movimento literário naturalista, O Cortiço é regado de histórias e casos que expõem o homem na suas reais condições.
Sob uma visão determinista, Aluísio Azevedo escreve sobre a vida dos moradores do Cortiço de São Romão no Rio de Janeiro do século XIX. Sem poupar nas características naturalistas, o autor faz uso expressivo do Zoomorfismo durante toda a narrativa, relacionando o homem com animais irracionais em suas condições precárias de vida.
Os moradores do cortiço compõem a bancada dos personagens, e o livro conta as histórias desses personagens durante alguns anos. Na minha opinião, não existe um protagonista, ou uma mocinha na história (muito cara de romantismo isso), mas o próprio cortiço é o personagem principal, é ali que tudo acontece, a vida dos personagens gira em torno daquele amontoado de casinhas.
Durante todo o livro, cada personagem recebe uma atenção e não é esquecido no decorrer da narrativa, o autor faz questão de explicar sobre a vida de cada personagem e os acontecimentos na vida deste no cortiço.
Apesar disto, O Cortiço, por ser um livro do movimento naturalista, deixa de lado o individualismo e coloca como fatores determinantes ao homem: o meio social que ele esta inserido, a sua etnia, o momento histórico e até a sua herança genética (tudo isso fruto da tese determinista, que diz que o indivíduo é totalmente influenciado pelo meio externo).
Os moradores do cortiço compõem a bancada dos personagens, e o livro conta as histórias desses personagens durante alguns anos. Na minha opinião, não existe um protagonista, ou uma mocinha na história (muito cara de romantismo isso), mas o próprio cortiço é o personagem principal, é ali que tudo acontece, a vida dos personagens gira em torno daquele amontoado de casinhas.
Durante todo o livro, cada personagem recebe uma atenção e não é esquecido no decorrer da narrativa, o autor faz questão de explicar sobre a vida de cada personagem e os acontecimentos na vida deste no cortiço.
Apesar disto, O Cortiço, por ser um livro do movimento naturalista, deixa de lado o individualismo e coloca como fatores determinantes ao homem: o meio social que ele esta inserido, a sua etnia, o momento histórico e até a sua herança genética (tudo isso fruto da tese determinista, que diz que o indivíduo é totalmente influenciado pelo meio externo).
Narrativa
Um livro tranquilo de ler (tendo em referência outras obras clássicas da língua portuguesa como Til de José de Alencar ou Viagens da Minha Terra de Almeida Garret), a narrativa flui normalmente, com pontos em que você vai querer continuar lendo para saber o que acontece com fulano ou sicrano ("será que esse infeliz morre?").
O que eu achei bem legal do cortiço, também, é o fato de que apesar de ser uma leitura tranquila, as palavras que o autor usa, enriquecem muito o vocabulário, ele não precisa fazer com que nós, leitores, saiam em busca de um dicionário para entender a sua obra.
Aluísio Azevedo consegue expor o português de forma primorosa.
Um livro tranquilo de ler (tendo em referência outras obras clássicas da língua portuguesa como Til de José de Alencar ou Viagens da Minha Terra de Almeida Garret), a narrativa flui normalmente, com pontos em que você vai querer continuar lendo para saber o que acontece com fulano ou sicrano ("será que esse infeliz morre?").
O que eu achei bem legal do cortiço, também, é o fato de que apesar de ser uma leitura tranquila, as palavras que o autor usa, enriquecem muito o vocabulário, ele não precisa fazer com que nós, leitores, saiam em busca de um dicionário para entender a sua obra.
Aluísio Azevedo consegue expor o português de forma primorosa.
O Cortiço foi um livro legal de se ler. Foi interessante e engraçado acompanhar a história dos moradores do cortiço de São Romão; as fofocas das lavadeiras, as brigas (com direito a mortes rs), as festanças do domingo e as intrigas passionais (DRs existindo hoje e sempre haha).
Este é um dos livros que estão na lista dos vestibulares, então, além de ser uma leitura tranquila e ter um enredo legal, te ajuda a garantir uma questão correta no vestibular (porque é sempre bom, né?).
Não compete a mim qualificar esse clássico da literatura brasileira, e sei que haverão aqueles que iram achar o livro chato, mas o que eu posso muito bem dizer é que gostei e que recomendo!
O Cortiço é um dos ícones da literatura brasileira, escrito pelo jornalista, diplomata e, claro, escritor, Aluísio Azevedo (1857 - 1913), foi publicado, originalmente, no ano de 1890. Atualmente O Cortiço possui edições de algumas editoras, umas delas a da Martin Claret, que foi a edição que li.
Este é um dos livros que estão na lista dos vestibulares, então, além de ser uma leitura tranquila e ter um enredo legal, te ajuda a garantir uma questão correta no vestibular (porque é sempre bom, né?).
Não compete a mim qualificar esse clássico da literatura brasileira, e sei que haverão aqueles que iram achar o livro chato, mas o que eu posso muito bem dizer é que gostei e que recomendo!
O Cortiço é um dos ícones da literatura brasileira, escrito pelo jornalista, diplomata e, claro, escritor, Aluísio Azevedo (1857 - 1913), foi publicado, originalmente, no ano de 1890. Atualmente O Cortiço possui edições de algumas editoras, umas delas a da Martin Claret, que foi a edição que li.